quinta-feira, 22 de julho de 2010

E pronto, acabaram as férias! Quer dizer, se calhar nem férias tive já que as passei metido nos Bombeiros... 24 horas por dia, parando apenas aos fins de semana... há quem me chame "chulo" porque resolvi ganhar um dinheirinho extra... mas se acham que sou "chulo" e se continuam a achar que devia continuar a ser o Bombeiro Voluntário que fui outrora e que sou no inverno ,fiquem a saber que, não é qualquer um que se sujeita a isto e aqui vão alguns exemplos:Estão parados, sim, o descanso mais que merecido...julgam que foi fácil chegar aqui?
Acham mesmo? sabem que eu sou pesadinho né... mas desci... quer dizer, rebolei...

38ºC e equipados com a farda não é fácil....

O que aquece protege??? com a qualidade da farda que quem de direito nos disponibilizou, realmente protege... pouco, ou quase nada...

Água, nem sempre está disponível, daí que tenhamos que a beber dos tanques...

Não, não é treta...

Os sustos acontecem com frequência...

Vamos buscar forças bem além das nossas capacidades...

E nem as silvas nos param....

Falta o resto que ainda não consegui documentar em fotografia... por exemplo a fome, não se documenta em foto e olhem que não são só por algumas horas que não somos alimentados...
Tudo isto por 1,70 Eur. por hora... e ainda á Borregos que dizem que devíamos fazer isto de borla...
Não obstante, eu sei, que muitos ainda me vão dar na cabeça por estar a sustentar a "máquina" da ANPC... eu sei bem o que faço! Estados de inconsciência, só as vezes...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Simplesmente porque gosto

As diferenças entre portugueses e espanhóis são inúmeras e eu sempre me orgulho e orgulharei de ser português. Mas há uma característica que tempos como povo que nos mata, a falta de auto-estima que tanto abunda na vizinha Espanha. Hoje, ao entrar num táxi saído do aeroporto de Barajas (Madrid) digo ao taxista, numa de português simpático a tentar agradar, que o tempo está quente e que gosto muito de Madrid, mas é pena ser uma cidade com um clima terrivelmente quente no verão e frio no inverno. E aí o taxista deu-me uma resposta que nenhum português daria, “Sabe”, disse taxista, “Madrid é uma cidade perfeita e mesmo o clima é quase-perfeito!! Com mais dez graus no Inverno e menos dez graus no Verão seria mesmo o paraíso!” Resposta extraordinária, pois são exactamente esses dez graus a mais ou a menos, que fazem com que a cidade seja insuportável do ponto de vista do clima. E que às oito da noite não me deixavam, nem a mim nem a ele, conseguir respirar num táxi sem ar-condicionado, a entrar numa cidade deserta pelo calor. Se fosse um português aposto que teria dito, “Sabe, Isto neste país já nem o clima se aproveita!”. A auto-confiança ou auto-estima, como lhe queiramos chamar, constrói-se desde o berço e sobretudo através de um sistema escolar que nos faça acreditar que somos capazes. Os EUA, onde estudei alguns anos, são especialistas em criar esse ambiente fomentando uma auto-confiança no indivíduo extraordinária, através de mensagens positivas. Parece que foi ontem e já lá vão 10 anos, que aterrei em Boston e fui à minha primeira aula na universidade. Num inglês medonho, faço um comentário tonto no meio de 80 pessoas e sinto-me mal, mesmo incomodado. Penso, nunca mais abro a boca. No fim da aula o professor aproxima-se e diz-me, “ Carlos - Great Job! Keep it up”. Fiquei alucinado! E quase acreditei que o meu comentário não tinha sido assim tão mau, o que me fez no dia seguinte voltar a participar sem aquele medo típico, que em Portugal temos, de dizer asneiras em frente ao professor. Se ele me tivesse dito, “Carlos – para próxima pensa bem no que dizes e talvez valha pena teres aulas de inglês”, tal teria sido a morte do artista. Aquele dia marcava a minha entrada num sistema em que os alunos são motivados pela positiva o que os faz querer ir mais longe. A função do professor é mais do que ensinar, é ajudar o aluno a acreditar que pode conseguir. Acreditar que é capaz. Obviamente e como diz um amigo americano, não há sistemas perfeitos e o positivismo americano em excesso cria muitas vezes as suas tragédias, e dá como exemplo a Sarah Palin que acredita tanto nela que não tem consciência dos seus limites, que são muitos. Por isso, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas um pouco mais de auto-estima, como povo, não nos faria nada mal !!

Fonte : http://31daarmada.blogs.sapo.pt

sábado, 17 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sim, eu sei que não tenho andado por cá... não fugi, mas ando por aí, tentando viver a minha vida que se vai vivendo um relação a outrem...
Entretanto, é sempre bom viver a vida em relação a quem se ama e a quem nos faz bem... penso que é um direito bem mais que merecido, apesar de me esquecer muitas vezes daqueles que me amam verdadeiramente e que puseram neste mundo!
Para eles, quase nunca tenho tempo, mas os meus pais, são sem dúvida a minha maior referência e o meu maior orgulho!! apesar de tudo, quase nunca resta tempo para lhes dizer o quanto os amo e o quanto os admiro... fica aqui o registo!