terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pneumo quem?


Espero que gostem ;)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ou despertam ou correm o risco de adormecer para sempre na IGNORÂNCIA...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Absolutamente Brilhante ;)



Afinal ainda há esperança!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Partilha...

Partilho convosco um texto que fala dos gloriosos tempos dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, hoje à beira do fim...
A minha inquietude é enorme sabem... 
Muitos dizem que sou revolucionário, digo-vos com toda a sinceridade, se for para o bem dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, então serei sempre um REVOLUCIONÁRIO...
Porque: "Todas as revoluções, precisam de um mártir... " o disse um dia Salgueiro Maia, um dos Capitães de Abril!





Neste regabofe de Reis, surpresas de Janeiras cantadas, grupos de afinadas vozes em louvores ao Menino, deparo-me com a desafinação de penhoradas contas a uma corporação que, regressões feitas, faz parte de diversos capítulos de uma meninice pautada por deslumbramentos muitos por aquela valente gente que morava do outro lado do Toural. Esta incapacidade para perceber o imperceptível remete-me para um catatónico estado, involuntárias escolhas perante o abismo dos "Voluntários". Talvez entenda, ou talvez o entendimento se resuma à resignação da perplexidade, contas feitas, fica esta algia da alma sem analgésico que lhe valha. Serão os grupelhos, Senhores, serão estas estranhas competições para um nunca inventado "Guiness" de umbigos, mal amputados cordões, quiçá, ou a amálgama de volúpias da interioridade, que desprezo o juízo de valores em detrimento do dito de facto. E ouço as vozes, ou leio-as, estocada para acolá, retaliação para "acoli", e fica-me esta apetência para recordar os saudosos tempos do "Baribi". Morava à distância de uma estridência da sirene, esbugalhados sentidos em alerta pela difamação do silêncio. Se à noite fosse, despertavam-se os lençóis em algazarra de nocturno choro do verdugo da pacatez, calçava-se o que à mão estivesse, ou ao pé para mais correcto ser, atravessava-se o terreiro em direcção à casa dos padrinhos Venceslaus, percorria-se o bréu na companhia de exaltados vizinhos, só para saber onde era o motivo do alarde. Poderia a obscenidade do tempo decorar-se a desgraça lá para os lados dos familiares de Lamas, ou fosse uma daquelas raras partidas de quem gostava de massacrar o descanso alheio. Fosse o que fosse, lá estaria o Moutcho, o Tchico Noronha ou o Celeirós, e outros saudosos que a passagem do tempo se encarregou de apenas lhes recordar as agitadas faces. Mas estavam lá, os mesmos de sempre, os "Voluntários" à força da carolice de um inexplicável sentido de dever. Cheguei a sonhar fazer parte da corporação, mais não fosse integrando-me como manejador de bombos na fanfarra. Nunca cumpri o dever, para lá de umas noites em claro num Verão dos anos 80 a servir de receptáculo às comunicações de desgraças de um qualquer centro coordenador da região. Noites em que, na insistência da monotonia de cinco horas madrugada fora, a fanfarronice de "teenager" conduzia a alguns excessos comunicativos, irrompendo pela paz nocturna com alguns disparates via rádio. Havia alguns motoristas de ambulância que apreciavam a quebra do isolamento pelas deterioradas estradas de alcatrão deste recanto Nordeste. Outros havia que proferiam inenarráveis impropérios à audácia do imberbe que se aventurava a mobilizar a imaginação para obter um pouco mais de vida que a presença de inertes ambulâncias ou carros de combate a incêndios no quartel da Alexandre Herculano. Mesmo com o companheiro de turno que alternava as horas de sono numa cama mais desconfortável que os desconfortáveis assentos das viaturas, a solidão marcava o campasso das noites. De quando em vez, quebrava-se a pretensa privacidade de algumas comunicações em vernáculo linguajar, alertando os distantes comparsas com sonoridades de forçadas eructações, ou limitava-se o inusitado despertar a soltar umas sonoras gargalhadas com as anedóticas conversas que iam penetrando nos auditivos canais. Passou o tempo, mas não passou o respeito e a admiração pelos Homens que, um dia, repetidos alvoroços, se encarregaram de apagar os vómitos de chama que a chaminé lá de casa se resolveu a cuspir. Coisa de pouca monta, escassos foram os prejuízos, de contrário sentido ficou a perplexidade de ver aqueles valentes a treparam pelo telhado para abafar a infernal intempérie. Hoje, estão os heróis penhorados, espero que não entre o expirador de fumos da casa em erupção, dado sou a vertigens e herói não sou... Mas sou solidário, morra até a culpa solteira, desconhecedor que sou dos candidatos a João Ratão, que se amanhem em intestinas disputas enquanto definhando vai a Carochinha. Empurra para lá, puxa para cá, não se extingue esta chama de não me resignar a ver os "meus" Voluntários de pneus e combustíveis à avessas. Unam-se vontades, discórdias se desatem, amanhã poderá a rifa sair aos que se digladiam. De repente, foi a memória assaltada pelas fugas ao "Bomba", o "cão dos Bombeiros", imponente pastor alemão que aterrorizava, apenas pela sua presença, as peripécias de um bando de pardais à solta no Toural. Um dia, qual indomável trepador sem descendente sentido, apenas desci do tejadilho de uma camioneta quando o saudoso "Buja", incansável tratador e companheiro do "Bomba", conseguiu acalmar a animosidade daquela dentadura canina que, por pouco, não me constrangeu a "mejar-me pur as ciroulas abaixo"... Em jeito de compensação, fui bafejado um dia pela glória de entrar no revolucionário "Baribi"... Senti-me grande, sinto-me hoje pequeno... Salvem os Voluntários...  

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Cartaz da vergonha


Tem-se estado a difundir este cartaz, que no meu entender é uma vergonha! Os Bombeiros Voluntários em Portugal não mereciam tamanho desrespeito... como se não bastasse o ENORME aproveitamento que tem havido com a dedicação, com o suor e com a morte de muitos Bombeiros Voluntários, agora há que enganar os contribuintes que têm direito à segurança com campanhas que têm como único propósito garantir estruturas que dependem em TUDO dos Bombeiros Voluntários!
Merecemos bem mais carambas, eu não sou nenhum coitadinho!!