quarta-feira, 26 de outubro de 2011

22 de Outubro de 2011..



A união, o reconhecimento e o apoio... Obrigado por terem estado presentes!!! 

Para mim, o dia 22 de Outubro de 2011, foi um dia de aniversário diferente, que jamais esquecerei... Um dia que depois de um telefonema da minha mãe se tornou um verdadeiro pesadelo...quando me contou que o Comandante se tinha magoado e tinha "ido mal para o hospital"...
Coragem "JOCA" é só mais um mau momento que vamos superar e com o apoio desta gente fantástica que se deslocou ao Milagroso Santo Ambrósio a orar por ti, tudo de torna mais fácil!! 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

http://pt.scribd.com/doc/69567803/Untitled


Visitem e vejam para onde são accionados grande parte de meios, quando na realidade fazem falta em situações realmente EMERGENTES!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O que nos move e o que nos amordaça?!?

"vocês têm que antecipar..." nem vos digo da boca de quem ouvi isto várias vezes...
Pelos vistos, alguém se esqueceu de "ANTECIPAR"  e agora o resultado está aos olhos de todos... o trabalho feito durante Julho, Agosto e Setembro, foi por agua abaixo... 
Uma Autoridade Nacional de Protecção Civil que está mais preocupada em servir os interesses políticos, que mal trata os Bombeiros Voluntários e que considera os incêndios florestais como um problema de carácter sazonal, NÃO NOS INTERESSA...
Mas Comandantes e "Confederações" com a coragem para o assumir, É O QUE NOS FALTA... 
Veremos as decisões dos "gurus da protecção Civil Portuguesa"  e daquela Liga que se diz defender os interesses de todos os Bombeiros Portugueses (mas que só alguns podem eleger) quando chover... até lá, nota-se à légua que de nada serviram os livros de todas as cores e feitios editados em 2003 nem as reestruturações que serviram e de que maneira os interesses só de alguns... paira no ar o fantasma de ainda não se perceber bem o que querem os Bombeiros Portugueses... 
Sinceramente, como Bombeiros, o que nos move e o que nos amordaça?!?
Vá, venham de lá os vossos mimos...  

domingo, 16 de outubro de 2011

Um vago episódio da minha infância...


Hoje tive um pesadelo… sonhei que tinha pouco mais de 2 anos, estava assustado, chorava e gritava… encontrava-me junto à lareira e uma peça de roupa que se encontrava a secar estava em chamas… eu tentei apaga-las com as minhas mãos…de repente a minha irmã mais velha ( a que me criou ) apareceu na porta de entrada, berrou o meu nome, correu para mim e retirou-me dali… depois com uma bacia cheia de água apagou aquela peça de roupa ( julgo que umas calças ).
Acordei com o despertador, estava suado e com uma aflição enorme… Mas era só mais um pesadelo… 
Não sei se foi de ouvir tantas vezes esta história da boca de grande parte da minha familia, que a sonhei e revivi uma vez mais…
Não sei se é por isso que hoje quando a sirene toca ou quando soa o alarme interno no quartel dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, faço questão de ser dos primeiros a entrar num Veiculo de Combate e sair sem qualquer receio para os incêndios…
Não sei se nasceu já comigo o bichinho de um dia querer ser Bombeiro ou se o desenvolvi depois desse episódio vago e confuso nas minhas memórias de infância…
Sei que é apenas uma frase, mas na realidade, todos nascemos Homens ou Mulheres... mas só alguns (algumas) se tornam Bombeiros ( as )!! 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quantos Bombeiros e Bombeias se identificam com estas palavras? Vale a pena ler!


Desejava que pudesses ver
A tristeza de um homem de negócios quando o trabalho da sua vida desaparece em chamas
Ou uma família que regressa a casa e apenas encontrar a sua casa e os seus pertences danificados ou destruídos

Desejava que pudesses saber
O que é procurar num quarto a arder por crianças presas
As chamas por cima da tua cabeça, as palmas das mãos e os joelhos a queimaram enquanto tu rastejas o chão a ranger com o teu peso, enquanto a cozinha arde por baixo de ti.

Desejava que pudesses compreender
O horror de uma esposa quando às 3 da manhã verifica que o marido não tem pulso
Inicio o RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) na mesma, esperando uma hipótese muito remota de trazê-lo de volta, sabendo instintivamente que era tarde demais. Mas querendo que a família soubesse que tudo o que era possível foi feito

Desejava que pudesses saber
O cheiro único de uma queimadura, o gosto da saliva com sabor a fuligem, sentir o intenso calor que passa através do equipamento, o som dos estalos das chamas, a sensação de não conseguir ver absolutamente nada através do fumo denso, sensações que se tornaram muito familiares para mim.

Desejava que pudesses compreender
Como nos sentimos ao ir para o trabalho de manhã após passarmos a maior parte da noite suando com o calor de diversas chamadas de fogo.

Desejava que pudesses ler
O meu pensamento quando respondo a uma chamada para um edifício a arder, “Será falso alarme ou um enorme incêndio? Como será a construção do edifício? Que perigos esperam por mim? Estará alguém lá dentro ou saíram todos?” Ou para uma chamada de socorro, “o que se passará com o doente? Será que a pessoa que telefonou está mesmo em apuros ou estará à minha espera com uma arma? “

Desejava que pudesses estar
Na sala de reanimação quando o médico decide anunciar a morte da linda menina de cinco anos que tenho tentado salvar durante os 25 minutos anteriores, e que nunca irá ter o seu primeiro namorado, nem nunca mais irá dizer “gosto muito de ti, mãe”

Desejava que pudesses saber
A frustração que sinto na cabina do auto tanque, o motorista com o acelerador a fundo, o meu braço a tocar a sirene vezes sem conta quando não se consegue passar por um cruzamento ou no meio do trânsito. Quando vocês precisam de nós, no entanto, o primeiro comentário quando chegamos será “levaram muito tempo para cá chegar”

Desejava que pudesses ler
Os meus pensamentos enquanto ajudo a retirar os restos de uma jovem do seu veículo contorcido, “e se fosse a minha irmã, a minha namorada ou alguma amiga? Qual será a reacção dos seus pais quando abrirem a porta e verem os polícias?”

Desejava que pudesses saber
Como é entrar em casa e cumprimentar a família não tendo coragem para lhes dizer que quase não voltei da última chamada.

Desejava que pudesses sentir
Os meus sentimentos quando as pessoas verbalmente, e às vezes fisicamente, nos maltratam ou subestimam o que fazemos, ou quando têm a atitude “isto nunca me aconteceria”

Desejava que pudesses perceber
A instabilidade mental, emocional e física de refeições perdidas, sonos perdidos e a falta de actividades sociais associado a todas as tragédias que os meus olhos já viram

Desejava que pudesses saber
A irmandade que existe e a satisfação de ajudar a salvar uma vida, a preservar as coisas de alguém, a estar “lá” nos tempos de crise ou a criar ordem quando existe um caos total.

Desejava que pudesses compreender
Como nos sentimos quando temos uma criança a puxar-nos o braço e a perguntar “a minha mãe está bem?” sem sequer de conseguir olhar nos seus olhos sem deixar cair umas lágrimas e sem saber o que responder. Ou ter de segurar um amigo de longa data enquanto o seu companheiro vai na ambulância a receber respiração boca-a-boca. Sabendo de antemão que ele não trazia o cinto de segurança posto. Sensações que me ficaram muito familiares.

A menos que tenha vivido este tipo de vida, nunca conseguirá entender verdadeiramente ou apreciar. 


Quem Eu Sou, O Que Nós Somos Ou O Que O Nosso Trabalho Significam Realmente Para Nós.

Fonte: www.bps.com.pt

domingo, 9 de outubro de 2011

Para todos os ofícios, é indispensável a aprendizagem... O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo prazeroso que nos dê vontade de continuar!!!

domingo, 2 de outubro de 2011